MULHERES QUE CORREM COM OS LOBOS
Mitos e história do arquétipo da mulher selvagem
Sensações de vazio, fadiga, medo, depressão,fragilidade, bloqueio e falta de criatividade são sintomas cada vez mais frequentes, entre as mulheres modernas, assoberbadas com o acúmulo de funções na família e na vida profissional, Esse problema, no entanto, não é recente, acredita a psicológa junguiana Clarissa Pinkola Estés. Ele veio junto com o desenvolvimento de uma cultura que transformou a mulher numa espécie de animal doméstico.
Através da interpretação de 19 lendas e história antigas, entre elas as de Barba-Azul, Patinho Feio, Sapatinho Vermelho e La Lhorona, a autora identifica o arquétipo da mulher selvagem ou a essência da alma feminina, sua psique instintiva mais profunda. E propõe o resgate desse passado longínquo, como fomra de atingir a verdadeira libertação.
Técnicas da psicologia junguiana e algumas formas de expressão artísticas ligadas ao corpo podem ajudar na terfa, mas a comprensão da natureza dessa mulher selvagem, com todas as características de uma loba, é uma prática para ser excercida ao longo de toda a vida.
(Clarissa Pinkola Estés - Rocco)
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