segunda-feira, 2 de maio de 2011

Movimento Social: Critérios Organizacionais.









PENSANDO UMA ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL PARA O MOVIMENTO SOCIAL

Algumas Estratégias Fundantes dos Movimentos Sociais:

Os movimentos sociais para existirem exercem funções sociais. Essas funções são de cunho diversificado e estão definitivamente articuladas com os paradigmas que norteiam a base estrutural dos movimentos. Nessa intenção, algumas estratégias organizativas devem ser consideradas.

1- Para a organização da Plataforma Política:

• Os paradigmas: estes devem estar fundamentados em recortes teóricos de modo que se tenha sustentação no eixo do saber conceptual para fundamentação da plataforma política.
• Inspiração em práticas políticas: tomar como modelo paradigmático práticas políticas de alguns movimentos sociais do passado, que efetivaram mudanças sociais.
• Uma ação social largamente expandida: em nível de território geográfico de modo que as estratégias de atuação possam ser bem veiculadas.
• Vínculos identificatórios: com temáticas correlatas desenvolvidas por outros movimentos.
• Flexibilidade: para garantia de um desempenho otimizado das ações sociais que deverão ser implementadas com vistas a ter resultados satisfatórios.
• Agendas temáticas de reivindicações: devem ser muito bem definidas e articuladas.
• Uma base econômica estruturada: para a mobilização de recursos.
• Investir em capacitações: individuais e coletivas, sensibilizando para o saber referente as temáticas paradigmáticas do movimento, bem como para deixá-los aptos para as interlocuções com outras identidades.
• Projetos políticos: planejados em curtos e médios prazos que facilitem a expansão do campo de atuação e de representação do movimento.
• Acesso livre ao poder público: poder de articulação com o Estado em suas configurações diversificadas: governos, empresários, instituições financeiras de responsabilidade social, etc.
• Livre trânsito junto ao poder judiciário: Ser reconhecido pelo Ministério Público a partir da sua atuação nos espaços sociais.
• Ótima performance Social e Política: para facilitar as articulações com Representantes de agências de Cooperação e de Fundos Multilaterais para captação de recursos, divulgação e expansão logística de eventos.
• Práticas políticas democratizadas: para o exercício da cidadania ativa no trato das implementações das ações sociais.
• Uma ótima relação midiática: para ganhar espaço público de representação e discussão na imprensa escrita, falada e virtual.
A criação dos paradigmas e a sistematização desses paradigmas são ferramentas de valia inestimável que dão condições para que os movimentos sociais possam fluir e atuar indo em busca das conquistas e efetivação das mesmas, para que se possa vivenciar o que se está barganhando.

2- Para tanto se torna fundamental que no movimento social tenha:

• Coerência: na organização da Plataforma Política do movimento social com os eixos: desenvolvimento institucional, cultural, reivindicatório, político e de formação de atores sociais para representação em outros espaços.
• Liderança: esta deverá ser confiável, responsável, comprometida e identificada com as causas pelas quais luta o movimento social.
• Responsabilidade: uma liderança que tenha um conhecimento básico, significativamente estruturado, das responsabilidades que lhe competem enquanto líder daquele movimento social.
• Visibilidade: investir numa política otimizada de promoção da visibilidade da existência do movimento social, com programa de marketing social bem construídos.
• Identificação: estruturar os princípios formadores do movimento social, no sentido de que em qualquer instância onde o mesmo se faça representar e atuar as falas e condutas não se diferencie da identificação ideológica dos princípios que o regem.
• Base organizacional: não ter base organizacional que o venham a comprometer os princípios existências da Plataforma Política e paradigmática do movimento social.
• Promoção: eventos e barganhar parcerias com a sociedade civil.
• Abertura: estar para fazer articulações com outros movimentos.
• Aceitação: saber aceitar as diversidades sociais e humanas.
• Disponibilidade: para ir à luta e “botar a cara na rua” enfrentando possíveis discordâncias sociais.
• Sabedoria: para reconhecer e usar as potencialidades de indivíduos dentro do Movimento Social, valorizando o saber comum.
• Conhecimento: do que está sendo produzido e divulgado acerca de temas relacionados com os paradigmas do movimento.
• Ter capacidade: para sentar com o Estado e negociar com o gestor público sem perder a capacidade de crítica e muito menos o poder de barganhas.
• Planejamento: ter um Plano Estratégico de ações e metas que possibilitem sempre a estruturação e execução de agendas de atividades.
• Criar Redes: para dar expansão ao movimento em nível nacional, regional, estadual, municipal, sem deixar de considerar as diferenças socioculturais.
• Ter Programas: de fortalecimento das identidades coletivas participantes do movimento.
• Saber crescer: monitorando, avaliando e remodelando o plano de ações estratégicas, para adaptá-lo as novas realidades sociais, culturais e políticas, também as partidárias.
• Saber somar: Criando projetos de sustentabilidade conhecendo as melhores práticas.
• Fortalecimento: ter programas para fortalecer as lideranças atuantes em outros espaços geográficos.
• Nunca esquecer: quais são as questões sociais que deram origem a aquele movimento social, fazendo das mesmas a eterna bandeira de lutas.

domingo, 1 de maio de 2011

Páscoa: Ressurreição, Celebração: Vida Plena





PÁSCOA: O que é? O que significa?

O significado da palavra PÁSCOA, segundo vários dicionários, é Passagem. Essa passagem trás subjacente um simbolismo instituido a partir do qual dois momentos históricos de passagem se inscreveram ao longo de gerações de uma mesma raça fazendo parte, tanto um quanto outro, do mesmo propósito de Deus para a vida de um povo que ele queria tornar nação, O relato histórico conta que quando Ramsés II, rei do Egito, subiu ao trono, apavorou-se com o crescimento do povo de Israel que estava cativo lá, achando que esse crescimento colocava em risco o seu poder. Essa preocupação, deu início a uma série de ordens e obras que levaram os judeus a um período de grande sofrimento. No relato Bíblico, Deus, vendo o que se passava com aquele povo, escolheu um homem chamado Moisés para tirar aquele povo da situação de cativeiro e exploração pela qual estava passando. A origem da Páscoa está na história do povo de Israel relatada na Bíblia no Antigo Testamento no livro de Êxodo, especificamente no capítulo12. O livro de Êxodo cuja palavra tem como significado SAÍDA, na disposição da ordem sumária dos livros é o segundo livro da Bíblia e relata os acontecimentos mais importantes da história do povo de Israel. Dentre esses acontecimentos está a saída do povo isrelita do Egito, onde eles foram cativos por mais de quatrocentos anos. Esse livro é dividido em quatro partes principais, a saber: 1. A libertação dos israelitas; 2. A viagem até o Monte Sinai; 3. A aliança de Deus com o povo israelita no Monte Sinai, onde Deus lhes deu as leis morais, civis, e religiosas; as leis a respeito do sacerdócio e da adoração a Deus; e a construção de um lugar específico onde o povo de israel deveria adorar e prestar seus cultos, fazendo suas oferendas e sacrificios para a espiação dos atos impuros cometidos, que ofendiam a santidade de Deus. Nesse livro está o registro que descreve como Deus libertou o povo de israel do cativeiro do Egito, para fazer desse povo uma nação independente e poderosa, ocupando uma terra especial escolhida por ele para aquele povo viver.

A figura humana e poderosa de Moisés, segundo o relato do livro de Êxodo, que foi o homem chamado por Deus para agir junto ao povo até tirá-lo do domínio agipcio está descrita ali como o escolhido para guiar e liderar aquele povo até eles chegarem na terra prometida, que era a terra de Canaã. No relato desse livro algumas questões tem proeminência porque representam estratégias de Deus para convencer O Rei do Egito, o Faraó Rams[es II a deixar o povo sair de lá e ir para um monte escolhido pelo próprio Deus para cultuar a Ele, visto que no Egito eram cultuados muitos divindades, e aqueles cultos eram cultos pagãos. Faraó como era a instância máxima de poder do povo egipcio, não quiz atender ao pedido de Moisés e seu irmão Arão para deixar o povo israelita sair da terra do Egito e ir para as montanhas prestar aquele culto de adoração ao grande EU SOU (Deus). A possibilidade disso acontecer não agradou a Faraó, e por ele se manter irredutível em seus propósitos Deus puniu o povo egipcio com as dez pragas, que causaram grandes transtornos para aquele povo. Esses flagelos foram: 1- as águas se tornaram em sangue, 2- as rãs, 3- os piolhos, 4- as moscas, 5- uma peste nos animais, 6- as úlceras, 7- uma chuva de pedras, 8- os gafanhotos, 9- as trevas; e a décima praga, que foi a morte dos primogênitos. Mesmo sofrendo os grandes transtornos com cada uma daquelas nove pragas causaram ao povo o Rei Faraó endurecia mais o coração. Algumas vezes até que o ele se comovia e permitia a saída do povo hebreu, mas logo em seguida ele se arrenpendia e voltava atrás na sua decisão, e o povo terminava ficando.

A instituição da Páscoa:

A páscoa foi instituída pela primeira vez naquela ocasião. Antes de enviar a décima praga, Deus mandou que Moisés comesse uma páscoa com o povo hebreu que estava cativo ali no Egito. Para tanto, ele deu instruções de como o povo deveria se organizar para aquela celebração. Nesse ínterim, ele iria mandar a última praga, sendo essa que convencaria defenitivamente ao Faraó de deixar que o povo de Israel saísse do território egipcio, levando suas riquezas, seus rabanhos de animais e ainda muito ouro, prata e bronze tirado do povo egipcio, pois a décima praga afetaria diretamente as famílias egipcias a partir do que cada primogênito seria morto. Essa décima praga constou de que um ritual no qual um anjo enviado por Deus iria passar pela terra egipcia e em todas as casas que não estivessem com as suas portas marcadas com o sangue do animal que deveria ser sacrificado por cada família hebréia, esse anjo mataria os filhos primogênitos dos egipcios, até mesmo os animais, sendo ese um ato que comovaria o coração de Faraó para expulsar aquele povo das suas terras, pois o seu único filho, também morto. Assim, o povo foi instruído de como deveria proceder para comer aquela póscoa. As instruções dadas por Deus para Moisés repassar ao povo constavam de procedimentos profiláticos a partir dos quais o povo hebreu ficaria completamente preparado para poder comer aquela páscoa. Os procedimentos diziam respeito a purificação dos corpos; dos animais que iriam sacrificados: um cordeiro ou uma ovelha; a massa dos pães asmos que eles iriam comer, que deveria ser sem fermentação, acompanhada com ervas amargas; cada família e seus hóspedes estrangeiros, se houvesse, deveriam estar também purificados pela circuncisão, para serem considerados puros e assim comer a páscoa com eles; após todo o processo da purificação, onde os todos estariam vestidos com roupas limpas, sandálias nos pés e cajados nas mãoes, era que se poderia oferecer em sacrificios o animal escolhidos. Também, nada do que fosse ser servido poderia ser comido no outro dia, especialmente a carne do animal sacrificado. O que sobrasse deveria ser queimado. E então, que Deus mandaria a décima praga e com isso o povo iria sair embora da terra do Egito.

Assim, a origem e o significado da páscoa se configuram num acordo feito entre Deus e o povo de Israel, mediado por Moisés, um homem que por ter sido criado e educado no palácio real e instruído nas leis egípcias pela filha do Faraó que antecedeu Ramsés II, tinha certo acesso as autoridades governamentais da época. Tinha trânsito livre junto ao Faraó e portanto tinha transito livre entre os egipcios.

O significado da Páscoa no Cristianismo

De forma que, na semana em que o povo de Israel iniciou sua preparação para a jornada de fuga do Egito, Deus cumpriu a sua promessa e o anjo passou e matou todos os primogênitos egipcios, deixando vivos apenas os dos israelitas. Então, o Faraó chorou amargamente aquele flagelo entre o seu povo, especialmente pel morte do seu próprio filho, seu único herdeiro. Apavorado com o ocorrido mandou chamar a Moisés e ordenou que ele saísse com aquele seu povo da sua terra, levando consigo tudo que lhes pertencia, bem como, levando também o que lhes foi dado pelos egipcios para ve-los fora do território deles. Na cultura religiosa judaico-cristã, segundo alguns estudiosos, a Páscoa é comemorada no domingo seguinte à primeira lua cheia da primavera, ou seja, depois de 21 de março. Por isso, a celebração ocorre sempre entre 22 de março e 24 de abril. A partir dessa data, é que fica estabelecido o período de 46 dias, conhecido como Quaresma, que vai da Quarta-Feira de Cinzas até o Domingo de Páscoa. A celebração da Páscoa dura cerca de 50 dias. Tem início no Domingo da Ressurreição e se estende até o fim de Pentecostes, quando se relembra a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos, sob a forma de línguas de fogo. Esse calendário é observado pelos participantes da doutrina católica. Essa data é relembrada pela religião cristã a partir da doutrina da igreja católica. O significado da páscoa cristã se inscreve a partir das origens da festa das primícias. Essa festa era comemorada pelo povo cristão
e era uma festa que recordava momentos significativos do povo judeu. E em princípio começou com a cerimônia das primícias quando era apresentado a Deus o primeiro feixe da colheita (Lv 23, 9-14).
Outro momento significativo da páscoa da libertação está em que essa representa também a passagem do anjo de Deus (Ex. 12,11), que livrou o povo hebreu daquele flagelo ao ver o sangue do cordeiro sobre os umbrais das portas das casas habitadas por eles, como já pontuamos acima. Portanto, a Páscoa neste sentido significa a libertação do povo judaico na situação de morte entre o mar vermelho e o exército inimigo no Antigo Testamento, e a morte na cruz e a ressurreição de Jesus Cristo, o Filho de Deus, dando esperança de ter vida nele para o povo. O terceiro momento era o rito da imolação do cordeiro e a atitude de comer pães ázimos que recordava o grande acontecimento da libertação no Egito e da aliança no Sinai, até eles poderem entrar na terra de Canaã, assegurada por Deus como o tomar posse entrando na terra prometida.

O que é o simbolismo da Páscoa Judaica Cristã?
O simbolismo da Páscoa judaica cristã se instaura em duas vertentes. Quando Deus instituiu a Páscoa para que fosse comemorada pelo povo israelita, segundo os relatos bíblicos e que já está posto aqui acima, esse ato se instaurou como um tributo feito a ele com o sacrifício de um animal novo e muito limpo, sem manchas e sem máculas. Nesse holocausto haveria derramamento de sangue, desse cordeiro, do qual o sangue seria aspergido para marcar onde habitavam os hebreus, já que cada uma das casas do povo hebreu teve suas portas e seus umbrais marcados com o sangue daquele cordeiro que foi sacrificado. Esse ato faria o diferencial entre o povo hebreu e o povo egípcio. Acompanhando o relato bíblico, em tudo que foi profetizado pelos profetas, houve na história do povo judeu o sacrifício de outro cordeiro, com derramamento de sangue em madeira, que foi a morte de Jesus Cristo na cruz. O que é notório nesse relato bíblico é que essa saída do povo hebreu do Egito, como resultante da morte em massa dos primogênitos, sinalizou que mais adiante uma situação similar ao que houve no Egito, voltaria a acontecer: Jesus Cristo, filho primogênito de Maria e José, foi também crucificado na cruz, como um cordeiro imaculado para garantir ao seu povo um resgate de vida. Todos morreriam para o mundo e viveriam para Deus. Se o povo hebreu saiu para as montanhas, em busca da terra prometida, Jesus Cristo morreu na cruz, para ressuscitar ao terceiro dia, garantindo uma vida eterna para todos os que cressem nos ensinamentos de Jesus Cristo. Portanto, o simbolismo da Páscoa está em que ela significa sacrifício de vida, para o recebimento das dádivas divinas. É assim que a páscoa se instaurou em dois momentos contextuais diferentes, mas de significado semelhantes: os dois se instauraram a partir de sacrifícios de vidas de vidas, para manter o mesmo propósito divino que foi passar de um contexto de vida para outro, sendo a experiência da morte o significativo simbólico: o ressurgimento para outra vida.
O símbolo da Páscoa Cristão no que relata o Novo Testamento está na última ceia que Jesus Cristo tomou com os seus discípulos, a chamada “Ceia Larga”, sendo nessa ocasião que Jesus Cristo revelou para todos os seus apóstolos que ele iria ser traído por um deles. Esse relato pode ser consultado na Bíblia, nos Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João. Aquela Páscoa comida por Cristo e seus apóstolos teve um significado profundo e foi comemorada de modo diferente das outras que foram comemoradas por seu povo judeu. Mesmo havendo certa similaridade simbólica com alguns elementos da páscoa judaica, aquela última páscoa comida por Jesus estava cheia de significados: era a sua última páscoa em vida na terra junto aos seus apóstolos; o traidor foi reconhecido por todos; os elementos servidos para comer foram apenas vinho e pão eles comeram sentados em uma mesa. Outro elemento simbólico e diferenciador naquela páscoa foi que Jesus Cristo estava plenamente certo de que pouco mais e Ele iria ser preso. Se na experiência do povo hebreu havia a expectativa de que Deus estava para lançar a décima praga e que os primogênitos dos egípcios seriam mortos, nessa páscoa, onde Jesus Cristo estava sentado e celebrando com os seus amigos apóstolos, havia a expectativa por parte de Jesus de que dali a mais um pouco Ele não iria estar mais ali junto aos seus seguidores, pois novamente um primogênito, Jesus Cristo, judeu, estaria sendo sacrificado como um cordeiro imaculado, para garantir uma vida diferente no reino espiritual para o povo. O outro grande diferencial simbólico da páscoa foi o de que Jesus Cristo não iria permanecer morto, sepultado no túmulo, mas que Ele iria ressuscitar como sucedeu três dias após a sua morte. Aquela morte foi a garantia dele para que todos pudessem crer que também ressurgiriam para a vida eterna com Ele. E a páscoa para os cristãos é a festa da esperança na vida eterna.
Esta é uma abordagem que se está fazendo aqui e que tenta mostrar o diferencial das celebrações contemporânea das novas culturas religiosas da época atual. Portanto, na contemporaneidade a comemoração da Páscoa não se dá mais da mesma forma como foi nos tempos antigos. Jesus Cristo ainda é o referencial simbólico da páscoa, porém outros referenciais também foram agregados e ela na atualidade, apesar do povo judeu ainda tentar de todas as formas preservarem os ritos e os signos daquela época. A cultura religiosa nas sociedades atuais já incorporou outros ritos, sentidos, símbolos e significados em substituição aos antigos. Considerando aqui, também, que a páscoa hoje é também uma festa comemorativa cristã, mas que é comemorada estimulando o consumo exacerbado de alimentos diversos fazendo com que as pessoas façam da páscoa uma oportunidade de comercializar para ser ter lucros nos produtos industrializados para o consumo, por um lado. Por outro, a páscoa é tratada hoje, como uma oportunidade para que o grande feriado estimule o turismo; e sejam encenadas as megas produções teatrais, que também são fontes para gerar os lucros exorbitantes. A páscoa agora é um bem de consumo, que gera renda e aumenta o capital.
Apesar de manter muitas das suas tradições cristãs, a comemoração dessa festa, está hoje, atrelada às outras culturas religiosas, de modo que os seus ritos e simbolismos estão atrelados a outras significações. Sendo uma festa que se caracterizava por ser uma comemoração, um ato de celebração, uma festa onde um povo específico de cultura religiosa e material especifica, se reunia com o sentido de cumprir mandamentos divinos, o povo judeu considerou todos os mandamentos dados por Deus, levando-os a sério, e geração após geração, esse povo foi levando essa celebração como o ápice de suas comemorações por ganhos nas colheitas dos frutos da terra; nas riquezas alcançadas a partir dessas colheitas, bem como, pelo aumento dos seus rebanhos, e outros tantos ganhos. Nos dias atuais, os outros ritos, os outros elementos simbólicos para a páscoa, são outros: Chocolate, Ovo e o Coelho são os símbolos atuais que são tomados como referências para as comemorações da páscoa cristã. Os símbolos e esperança. Para os cristãos páscoa é a festa que fala da esperança de uma vida nova, plena de paz para a eternidade. Temos a ressurreição como os símbolos cristãos que evoca um novo desabrochar da vida plena. As passagens de Jesus Cristo da morte na cruz para a vida eterna, através da ressurreição.