quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

SEMINÁRIO NACIONAL FEMINISTA



SEMINÁRIO NACIONAL FEMINISTA
APROFUNDANDO O DEBATE SOBRE AIDS –
Ano II

O Seminário Nacional Feminista Aprofundando o Debate sobre AIDS – Ano II foi realizado pelo SOS Corpo Instituto Feminista para Democracia, em parceria com o Grupo de Trabalho em Prevenção PositHIVa(GTP+)/PE , Movimento Nacional de Cidadãs PositHIVa(MNCP-PI) / PI, Coletivo Leila Diniz/RN, nos dias 07 e 08 de outubro de 2011, em Recife/PE. Seu objetivo foi o de contribuir com a elaboração de reflexões críticas sobre as condições de vida, saúde, moradia e trabalho das mulheres e própria vivência da soropositividade para o HIV/AIDS e as respostas de enfrentamento dos vários sujeitos políticos em atuação nos movimentos sociais. Estiveram presentes aproximadamente 160 mulheres que atuam no movimento feminista, movimento de luta contra AIDS e noutros movimentos sociais, ONGs, sindicatos, em espaços gestão pública, profissionais de saúde, professoras, conselhos de políticas públicas, universidades, entre outros.
Durante os dois dias foram aprofundadas reflexões e apontados desafios sobre: corpo, AIDS e os efeitos dos medicamentos; violência contra as mulheres e a feminização da AIDS; AIDS e condições de vida das mulheres: moradia, trabalho e renda; vivencia da AIDS e a organização política das mulheres; relações familiares e epidemia da AIDS: afetos e conflitos. A seguir compartilhamos nossos pensamentos

CORPO, AIDS E OS EFEITOS DOS MEDICAMENTOS
O que pensamos sobre Corpo, AIDS e os Efeitos dos Medicamentos?
Historicamente a mulher sofreu e ainda sofre a opressão da sociedade capitalista, da ciência e da tecnologia sobre o corpo, ou seja, há uma normatização, que se refletem por meio das cobranças, cirurgias e medicamentos. Há uma cobrança da sociedade sobre o corpo da mulher, construindo um padrão de beleza;
No contexto social há uma desigualdade quanto à expressão do corpo masculino e feminino. Esta opressão acarretou o desconhecimento o seu corpo, dificultando assim a prevenção, sobretudo do uso da camisinha feminina. Outra questão bastante importante é que o conhecimento do próprio corpo contribuir para entender os efeitos colaterais dos remédios Anti-Retrovirais;
A Lipodistrofia produzida pelo vírus HIV e ou pelo efeito dos medicamentos trás mudanças no corpo feminino, trazendo assim maior sofrimento para mulheres que vivem com AIDS porque o seu corpo fica fora dos padrões femininos cobrados pela sociedade;
A produção dos medicamentos para AIDS não investe na pesquisa sobre o efeito no corpo feminino. A maioria das mulheres vivendo com AIDS passam pelo sofrimento de transformação do corpo devido aos medicamentos. Os remédios não são adequados as particularidades das mulheres: menstruação, gravidez, amamentação dentre outras. As mulheres são mais afetadas pela diabetes e hepatites C. Quanto aos aspectos ginecológicos, muitas mulheres têm hemorragias, falta de apetite sexual, ressecamento da vagina, dores durante a relação sexual, candidíase, diminuição libido, além de não poder amamentar;
Mesmo com 30 anos da epidemia, ainda é grande o desrespeito do profissional de saúde, em especial médicos/as quanto aos direitos reprodutivos das mulheres com HIV: “você tem AIDS, então porque você quer ter filho?”;
A rejeição das pessoas com HIV ao seu estado sorológico, trás problemas psicológicos, revelando o momento da culpa que gera um bloqueio da sexualidade e que não está relacionado só com o medicamento;
Preconceitos e tabus ainda existentes dificultam a prevenção, contribuindo para o aumento dos casos de AIDS ente mulheres, principalmente entre as jovens;
A cultura do machismo impõe que a relação sexual prazerosa é com penetração, especialmente para mulher. É preciso desconstruir este mito e buscar outras formas de prazer.
A AIDS revela que a prática sexual o ser humano continua privada e vão de encontro as normatizações das formas sexuais padronizadas e legitimada pela sociedade;
Há uma imensa dificuldade de desenvolver ações de luta contra AIDS com comunidades rurais e indígenas, principalmente com as mulheres. As mensagens das campanhas do Ministério da Saúde não alcançam a realidade desses territórios;
Existem duas formas de se ver AIDS, doença e saúde. Uma delas é a fala do profissional e outra é a das pessoas vivendo com HIV. São duas falas diferentes, momentos diferentes. Há uma reclamação dos profissionais pela não adesão, sem saber da realidade dos usuários, como os mesmos vivem, se tem alimentos, como é a relação com a família, os efeitos colaterais e etc. A escuta das/os médicas/os, a autonomia das/os pacientes principalmente, diante do médico/a são as melhores estratégias para a transformação da relação médico e pessoa vivendo com HIV;
A AIDS é uma questão do Estado e não só das pessoas vivendo com HIV;
O uso da camisinha vai além das questões técnicas. Se o só “use a camisinha” funcionassem, todas/os usavam, mas tem as questões do corpo, da subjetividade. Não dá pra pensar em corpo, AIDS e medicamentos sem pensar no sujeito integral.
Quais são os desafios para nós mulheres sobre a questão?
O desafio das mulheres de enfrentar do pertencimento do corpo na sociedade patriarcal capitalista;
A mulher necessita conhecer o seu corpo. Pensar o campo da prevenção é nos desafia ar conhecer nosso próprio corpo;
Construir estratégias para aprofundar o diálogo entre nós mesmas sobre corpo, sexualidade, prazer para desconstruir tabus;
O que mais nos desafia enquanto mulheres é o que está normatizado. O preservativo é importante, mas ainda não foi incorporado para além da prevenção a uma doença e ou a gravidez, não está associado ao prazer, por exemplo. O desafio é discutir sem dizer FAÇA! USE CAMISINHA! Com isso nem sempre nos sentimos estimuladas e ou com desejo de usá-lo, é importante aprofundar debates sobre prevenção entre as mulheres associando: direito, conhecimento do corpo, autonomia, prazer, práticas sexuais, entre outras questões;
Fortalecer a luta por preservativo feminino. O que está disponível em grande número é o masculino, mas muitos homens não querem usar e muitas mulheres vivendo com HIV /AIDS apresentam desconforto por causa do ressecamento da vaginal. A disponibilização da camisinha feminina na rede pública de saúde é mínima.
Influenciar na construção de uma política de Estado que considere as mulheres vivendo com HIV na sua integralidade;
O movimento feminista precisa investir na integralidade das ações que considere as questões como: violência; sexualidade; AIDS e corpo;
Desconstruir a cultura do machismo que impõe regras sobre a sexualidade feminina;
Continuarmos com a luta feminista sobre autonomia do nosso corpo, fortalecendo a ampliação com mulheres das comunidades, universidades, profissionais da saúde e outros segmentos;
Trabalhar a auto-estima das mulheres nas comunidades para que elas possam construir a autonomia sobre si, sobretudo sobre sua saúde, sexualidade, para que possam se prevenir das doenças sexualmente transmissíveis;
Elaborar metodologias que contribuam para a abordagem sobre corpo, medicamentos, AIDS nas comunidades rurais, indígena, entre outras;
É preciso que haja uma troca de conhecimento de experiências entre o profissional da saúde e as pessoas vivendo com HIV, em especial as mulheres, a cerca da realidade das pessoas vivendo com HIV, para encontrar estratégias de adesão ao medicamento, sobretudo compreender a não adesão;
Pautar na luta feminista a questão sobre a pesquisa dos efeitos dos medicamentos no corpo das mulheres;
Priorizar a escuta e respeitar a realidade de nós mulheres como elementos importantes para construção de reflexão e para a ação transformadora;
Construir meios para que nossas reflexões e debate estejam presentes nas ações do Plano de Enfrentamento a Feminização da AIDS;
Produzir materiais de informação que revelam a realidade das mulheres jovens, adultas e idosas.
VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES E A FEMINIZAÇÃO DA AIDS
O que pensamos sobre a violência contra as mulheres e a feminização da AIDS?
A violência contra as mulheres contribui para o aumento da violência contra as mulheres;
A violência contra as mulheres ainda é naturalizada na sociedade;
As ações de enfrentamento a feminização da AIDS são desarticuladas das outras políticas públicas, assim como a violência contra as mulheres;
Apesar da pressão do movimento de mulheres a rede de atendimento é falha na garantia de notificação dos casos de violência contra as mulheres.
Quais são os desafios para nós mulheres sobre a questão?
Aproximar o debate sobre AIDS no cotidiano das mulheres;
Construir ações integradas para o enfrentamento da feminização da AIDS e da Violência contra a mulheres nas áreas da saúde e da educação;
Desafio de desmistificar a naturalização da violência contra mulheres, pautá-la como fruto da subordinação e opressão do sistema patriarcal;
Ampliar e divulgar a rede de atendimento e garantir a notificação dos casos de violência contra mulheres;
Desafio de garantir a efetivação da laicidade do Estado;
Garantir a aplicação da Lei Maria da Penha;
Efetivar ações de cuidado em relação à saúde mental das mulheres vivendo com HIV;
Desafio de pautar a discussão da feminização da AIDS para além da heteronormatividade, assim como garantir a discussão dos direitos sexuais e direitos reprodutivos.
AIDS e condições de vida das mulheres: moradia, trabalho e renda

O QUE PENSAMOS SOBRE A AIDS CONDIÇÕES DE VIDA DAS MULHERES: Moradia, Trabalho e Renda?

A AIDS é um problema social e não apenas de saúde. Debilita o corpo, mas também a vida social das mulheres. Se elas estão em situação de pobreza, a vivencia da soropositividade para HIV/AIDS ainda é mais agravante porque estão com uma doença que carrega estigmas e preconceitos na sociedade, além de estarem sem moradia, sem renda e sem qualificação profissional;
O Programa Minha Casa, Minha Vida insere as trabalhadoras domésticas, trabalhadoras do sexo, moradores/as de rua e pessoas vivendo com HIV/AIDS como um dos públicos prioritários, mas isso não é cumprido na maioria dos Estados. O que vemos é uma grande quantidade de moradoras/es de rua que vivem com HIV/AIDS;
Compreendemos que temos avanços no campo da política de saúde, entre eles: atendimento médico para pessoas que vivem com AIDS, medicamentos (embora por vezes há desabastecimento de alguns remédios), apesar destes avanços faltam básico alimentação, muitas mulheres vivendo com HIV/AIDS passam por dificuldade em relação a adesão ao tratamento porque não tem alimentação básica e ou a recomendada;
A maioria das mulheres vivendo com HIV/AIDS não tem autonomia econômica, são dependentes do companheiro que, por sua vez, muitas vezes não recebem nem eles não chegam a receber um salário mínimo. Quando o mesmo vai a óbito a situação econômica se agrava ainda mais porque o INSS não beneficia que nunca trabalhou. Algumas têm dificuldades e ou incapacitadas de trabalhar, mas as que podem se deparam com o preconceito do mercado trabalho em admitir uma mulher soropositiva para HIV/AIDS;
A trabalhadora doméstica quando se descobre com HIV/AIDS, na maioria das vezes recebe demissão imediata, a maioria das/os empregadores não quer uma mulher com AIDS em sua casa. Algumas vezes as/os advogadas/os solicita à justiça a reintegração no trabalho, o empregador/a paga os benefícios, mas não a aceitou de volta. Outra situação muito frequente é no exame admissional obrigatório, quando descobre que a candidata tem HIV/AIDS ela não é admitida, mesmo sendo contra lei exigir o teste HIV. Mesmo quando passam e ou continuam trabalhar na residência, ficam em ambiente restrito, o que reforça ainda mais o preconceito;
A falta de recurso também dificulta a mobilidade das mulheres, principalmente as com HIV/AIDS que por muitas vezes por falta de recurso financeiro para as passagens não realizam o tratamento médico, por exemplo;
Nos sertões brasileiros não se fala em AIDS, não há divulgação divulgações sobre os serviços, sobre diagnóstico. Esta epidemia não aparece é invisível porque discriminação é muito grande, principalmente nas cidades pequena. A população na maioria das vezes quando ouve falar sobre AIDS é através de ONGs
O desmantelamento da política de assistência social dificulta a garantia do acesso na política de assistência social;
As mulheres são responsabilizadas pelo seu tratamento e ou pela não adesão aos medicamentos, também pelo dos filhos/as. Caso não saia como esperado elas são culpabilizadas, diferentes dos homens a quem não são delegados estas responsabilidades;
A interiorização da epidemia da AIDS já existe a muito tempo, mas o que falta é a execução das políticas públicas localizadas nos municípios do interior;
Há pouco diálogo e articulação política entre a universidade, movimentos sociais e comunidade sobre o enfrentamento a epidemia da AIDS.
Quais os desafios para nós mulheres sobre a questão discutida?

Precisamos focar a feminização da AIDS como uma questão social e não apenas como questão de saúde;
Precisamos incluir em nossas lutas a adesão ao tratamento articulado a exigências de políticas públicas (moradia, trabalho, educação, transporte, entre outras) que estruturem a qualidade de vida das mulheres vivendo com AIDS;
Inclusão do debate articulado com outros movimentos sociais à incidência política a importância das mulheres soropositivas no programa de moradia e do acesso ao passe livre;
Reforçar o debate sobre a epidemia da AIDS entre as mulheres jovens. Pressionar a política de educação;
Desconstruir a cultura machista que contribui para desresponsabilizar os homens da prevenção ao HIV/AIDS;
Fortalecer o debate contra a ilegalidade da exigência do teste HIV para admissão de trabalho e ou concursos públicos principalmente no campo do trabalho;
Realizar audiências públicas com parlamentares para pautar nossas propostas para o enfrentamento a feminização da AIDS;
Construir aproximação do debate sobre a feminização da AIDS com a universidade.
VIVÊNCIA DA AIDS E A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DAS MULHERES.

O QUE PENSAMOS SOBRE A VIVENCIA DA AIDS E A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DAS MULHERES

Nós mulheres somos sujeitos políticos em diferentes espaços políticos e geográficos e este lugar político que hoje ocupamos fora fruto de muita luta, participação e construção política, não foi um lugar “dado”, mas sim conquistado ao longo das ultimas décadas, enfocando também os avanços e desafios na luta contra a AIDS neste período;
As questões do HIV/AIDS devem ser pensadas e compreendidas para além do campo da saúde, incluindo reflexões sobre questões sociais, raciais, políticos e culturais que perpassam e encontram-se imbricados a discussão;
A construção de uma identidade mais política e de incidência social nas esferas de lutas por direitos desconstrói o discurso de vitimização;
As sociedades através de suas estruturas racistas, classistas, patriarcais e excludentes geram isolamento social e preconceitos fazendo com que o HIV/AIDS tenha raça, classe, gênero no Brasil;
Compreendemos como avanço a Política Nacional de Enfrentamento a Feminilização da AIDS;
Quais os desafios para nós mulheres sobre a questão discutida?
Processo de Formação Política das Mulheres englobando três esferas centrais: informação, conhecimento e empoderamento;
Enfrentar as novas configurações da epidemia no que tange principalmente as mulheres casadas;
Pautar as lutas junto a outros movimentos sociais e redes;
Respeitar as pessoas que não desejam falar publicamente que são portadoras do vírus, mas entendendo que a visibilidade política e social é fundamental para o processo de luta por direitos;
Discutir uma formação profissional pautada nos direitos humanos, que ampliem concepções para atender/acolher de forma humanizada e ética questões como aborto, HIV/AIDS, Homoafetividade, Sexualidade, Maternidade entre outros;
Pautar a Criação de Lei contra o desacato do usuários/as do SUS, assim como cobrar atendimentos e posturas éticas no atendimento em saúde fortalecendo dispositivos de punição para profissionais com posturas antiéticas que amparem os direitos dos usuários/as.

RELAÇÕES FAMILIARES E EPIDEMIA DA AIDS – AFETOS E CONFLITOS

O que pensamos sobre Relações Familiares e Epidemia da AIDS: afetos e conflitos?

A família ainda vista como lugar do privado e pouco dito, sem a concepção de que o privado é político;
Pobreza, classe social e raça são elementos fundamentais para enxergar o avanço da epidemia da AIDS.
A família é espaço para trabalhar tudo, inclusive o cuidado, mas muitas mulheres têm vergonha de expor sua sorologia para família, por medo, preconceito, discriminação e desconhecimento. Por exemplo, medo de contar que vive com AIDS para pai e mãe e ser colocada para fora;
Na família o campo do afeto ainda é muito da maternagem, há muitos conflitos com a figura e papel dos pais;
A vivencia da AIDS é revelada, na maioria das vezes, por pessoas de maior afeto;
Há muitas relações de opressão dentro de casa. A Participação em grupos oportuniza mudança na dinâmica familiar;
Há Relações de opressão dentro de casa. A violência familiar, a maioria das vezes, é praticada por todos e todas. É necessário rever as relações com o mundo;
Homossexualidade vista como falha da família;
A descoberta da soropositividade para HIV, trás a necessidade de maior apoio, mas muitas vezes os amigos/as se afastam. Aumenta a vontade de viver, principalmente por causa das/os filhas/os.

OS DESAFIOS PARA NÓS MULHERES SOBRE AS QUESTÕES DISCUTIDAS?

Trabalhar em nossos estados a influencia nas políticas públicas voltadas para a saúde da mulher, criando mecanismos para que essas políticas sejam implementadas, fiscalizando os órgãos responsáveis;
Um grande desafio é trabalhar a família como suporte, além de questões sobre: medo da morte, violação de direitos, nos serviços, especialmente os de saúde, falha médica nas orientações, especialmente às mulheres;
É necessário pautar epidemia da AIDS como assunto das donas de casa;
Orientar crianças e adolescentes para a prevenção;
Políticas de financiamento e doação;
Lutar por direitos, por ARV, por medicamentos para infecções oportunistas, por exames, por benefícios;
Fortalecer o Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas;
Diminuir a hipocrisia de frentes que só querem visibilidade e poucos fazem pelas pessoas com AIDS, principalmente pelas mulheres;
Acesso aos direitos e exercício da cidadania;
Os movimentos sociais precisam traçar estratégias de aproximação de agendas para fortalecer pautas;O movimento de luta contra AIDS transita e precisa transitar em todos os campos.

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Relatório feito por Simone Freitas, da ONG SOS Corpo e Coordenadora do
Seminário.
Nós participamos do mesmo como Assessoria técnica do Grupo ASQV.
Miriam Fialho