quinta-feira, 26 de maio de 2011

CANDLELIGTH 2011















CANDLELIGTH – LUZ DE VELAS

O evento se configura numa vigília que simboliza a luta contra o vírus HIV que é o causador da doença de AIDS. Nesse ato simbólico são acesas velas em memória dos que já partiram por morte de AIDS. O Candleligth acontece desde 07 de maio de 1983 quando um grupo formado por mães, parentes e amigos de pessoas que morreram em função do HIV/AIDS organizou, em Nova Iorque, a primeira vigília em memória das pessoas que haviam falecido com a doença. Esse movimento foi interpretado pelas populações mundiais como um ato significativo e necessário de internacionalizar a dor que é sentida pelos que perdem o seu enti querido por morte com AIDS. Sendo que, essa realidade do morrer com tal doença ainda são mais dolorosas do que alguém pode imaginar, visto que subjacente a essa morte existe uma gama significativa de preconceitos e descriminação até o presente quando já se completou três décadas da Pandemia. De forma que o Candlelight - Luz de Velas – , passou a ser um Ato Simbólico mas que chama as pessoas para olhar de forma mais humana e responsável para a dor dos outros a partir das velas acesas que nesta ocasião sinalizam uma estratégia de vigilância. Desde então, essa vigília acontece em centenas de cidades no mundo.

Dentre tantos outros significados o Candleligth também é uma ferramenta do Movimento Social da AIDS usada para reivindicar dos poderes públicos a execução de políticas públicas da Saúde para prevenção e assistência às pessoas vítimas dessa epidemia, como também de comunicar para a sociedade qual é a situação da epidemia no estado e como a mesma está sendo tratada pelos governantes ao longo nas gestões políticas. Assim, o Candleligth funciona não somente para homenagear os que já se forma, mas também como uma ação estratégica de sensibilizar e mobilizar os governantes, as empresas e as comunidades civis para a necessidade de ampliação das pesquisas; da garantia do acesso aos medicamentos e da assistência integral para os portadores do HIV/AIDS, além da luta pela realização de ações estratégicas que contemplem o enfrentamento da AIDS em suas diversas formas de manifestações: população prevalente nos índices de infecção; terapia Ante Retroviral; Hospitais de referencias para o trato dos efeitos colaterais dessa terapia: a Lipodistrofia assumindo aí o carro chefe da situação; as Casas Abrigos para populações em situação de vulnerabilidade, sem ter moradia fixa; Planos de enfrentamento para a Feminização da epidemia, indo alem desses. De forma que no ato do Candleligth essas questões são trazidas a discussão. Para dar um aspecto de

Neste ano de 2011 o Candlelight trás como tema “Tocando Vidas”, que chama a tenção para questões referentes aos cuidados com a terapia Anti-Retroviral, a qualidade de vida dos pacientes em terapia combinada e as políticas governamentais para enfrentamento da epidemia neste ano de 2011. A iniciativa da ação é da ONG GTP+ - Grupo de Trabalhos em Prevenção Positiva, em parceria com outras instituições parceiras e também o movimento social da AIDS em Pernambuco: Fórum Articulação AIDS.

A programação deste evento constará de uma exposição de fotos, apresentações teatrais sobre o tema, grafitagem e atrações culturais. Por fim serão relacionadas as pessoas que já morreram com a doença da AIDS e as velas serão acesas em homenagem a memória dessas pessoas. A questão que o Candleligth está trazendo esse ano para discussão é a falta de medicamentos Anti-Retrovirais, como o Efavirez, Biovir, Atazanavir, Saquinavir, tenofovir e Maraviroc. Denunciando também as muitas dificuldades encontradas pelos pacientes ao acesso aos leitos nos hospitais de referência quando o caso é fazer o internamento do paciente que está em situação de ser imediatamente internado.

A título de informação, a camisinha é atualmente, o mecanismo mais eficiente para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e também para o planejamento familiar. Apesar disso, a maioria das populações ainda não utiliza o preservativo como uma forma ideal para prevenir as doenças sexualmente transmissíveis, bem como evitar uma gravidez indesejada. De acordo com o boletim epidemiológico AIDS/DST de 2010, os jovens, apesar do alto conhecimento sobre prevenção da AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, se encontram em um quadro significativo, que remonta para a tendência de crescimento do HIV.

Os números de casos de AIDS no Brasil até o mês de junho de 2010, segundo o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde foi de 592.914, sendo 65,42% entre a população masculina e de 34,58% entre população feminina. E aqui nessa referência não está sendo considerada a faixa etária, as categorias de gênero, a pauperização, nem interiorização. Segundo o Governo de Pernambuco, o número de casos de AIDS até 13 de fevereiro de 2011 são 15.484 casos, sendo 10.233 em homens e 5.251 em mulheres.

O que se faz notório nesse ato do Candleligth é a solidariedade, os vínculos de afetos e ternura que são trocados entre todas as pessoas que estão engajadas nessas lutas de enfrentar a perversidade de um diagnóstico de soropositividade para o vírus HIV/AIDS; por um lado. Por outro também é bastante gratificante a comprovação da solidariedade das outras pessoas que nem sabem exatamente do que está tratando o movimento, mas param nas ruas, recebem os panfletos que são entregues contendo informações sobre e doença, sobre a prevenção as DSTs e as formas de se fazer sexo seguro usando a camisinha.



segunda-feira, 2 de maio de 2011

Movimento Social: Critérios Organizacionais.









PENSANDO UMA ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL PARA O MOVIMENTO SOCIAL

Algumas Estratégias Fundantes dos Movimentos Sociais:

Os movimentos sociais para existirem exercem funções sociais. Essas funções são de cunho diversificado e estão definitivamente articuladas com os paradigmas que norteiam a base estrutural dos movimentos. Nessa intenção, algumas estratégias organizativas devem ser consideradas.

1- Para a organização da Plataforma Política:

• Os paradigmas: estes devem estar fundamentados em recortes teóricos de modo que se tenha sustentação no eixo do saber conceptual para fundamentação da plataforma política.
• Inspiração em práticas políticas: tomar como modelo paradigmático práticas políticas de alguns movimentos sociais do passado, que efetivaram mudanças sociais.
• Uma ação social largamente expandida: em nível de território geográfico de modo que as estratégias de atuação possam ser bem veiculadas.
• Vínculos identificatórios: com temáticas correlatas desenvolvidas por outros movimentos.
• Flexibilidade: para garantia de um desempenho otimizado das ações sociais que deverão ser implementadas com vistas a ter resultados satisfatórios.
• Agendas temáticas de reivindicações: devem ser muito bem definidas e articuladas.
• Uma base econômica estruturada: para a mobilização de recursos.
• Investir em capacitações: individuais e coletivas, sensibilizando para o saber referente as temáticas paradigmáticas do movimento, bem como para deixá-los aptos para as interlocuções com outras identidades.
• Projetos políticos: planejados em curtos e médios prazos que facilitem a expansão do campo de atuação e de representação do movimento.
• Acesso livre ao poder público: poder de articulação com o Estado em suas configurações diversificadas: governos, empresários, instituições financeiras de responsabilidade social, etc.
• Livre trânsito junto ao poder judiciário: Ser reconhecido pelo Ministério Público a partir da sua atuação nos espaços sociais.
• Ótima performance Social e Política: para facilitar as articulações com Representantes de agências de Cooperação e de Fundos Multilaterais para captação de recursos, divulgação e expansão logística de eventos.
• Práticas políticas democratizadas: para o exercício da cidadania ativa no trato das implementações das ações sociais.
• Uma ótima relação midiática: para ganhar espaço público de representação e discussão na imprensa escrita, falada e virtual.
A criação dos paradigmas e a sistematização desses paradigmas são ferramentas de valia inestimável que dão condições para que os movimentos sociais possam fluir e atuar indo em busca das conquistas e efetivação das mesmas, para que se possa vivenciar o que se está barganhando.

2- Para tanto se torna fundamental que no movimento social tenha:

• Coerência: na organização da Plataforma Política do movimento social com os eixos: desenvolvimento institucional, cultural, reivindicatório, político e de formação de atores sociais para representação em outros espaços.
• Liderança: esta deverá ser confiável, responsável, comprometida e identificada com as causas pelas quais luta o movimento social.
• Responsabilidade: uma liderança que tenha um conhecimento básico, significativamente estruturado, das responsabilidades que lhe competem enquanto líder daquele movimento social.
• Visibilidade: investir numa política otimizada de promoção da visibilidade da existência do movimento social, com programa de marketing social bem construídos.
• Identificação: estruturar os princípios formadores do movimento social, no sentido de que em qualquer instância onde o mesmo se faça representar e atuar as falas e condutas não se diferencie da identificação ideológica dos princípios que o regem.
• Base organizacional: não ter base organizacional que o venham a comprometer os princípios existências da Plataforma Política e paradigmática do movimento social.
• Promoção: eventos e barganhar parcerias com a sociedade civil.
• Abertura: estar para fazer articulações com outros movimentos.
• Aceitação: saber aceitar as diversidades sociais e humanas.
• Disponibilidade: para ir à luta e “botar a cara na rua” enfrentando possíveis discordâncias sociais.
• Sabedoria: para reconhecer e usar as potencialidades de indivíduos dentro do Movimento Social, valorizando o saber comum.
• Conhecimento: do que está sendo produzido e divulgado acerca de temas relacionados com os paradigmas do movimento.
• Ter capacidade: para sentar com o Estado e negociar com o gestor público sem perder a capacidade de crítica e muito menos o poder de barganhas.
• Planejamento: ter um Plano Estratégico de ações e metas que possibilitem sempre a estruturação e execução de agendas de atividades.
• Criar Redes: para dar expansão ao movimento em nível nacional, regional, estadual, municipal, sem deixar de considerar as diferenças socioculturais.
• Ter Programas: de fortalecimento das identidades coletivas participantes do movimento.
• Saber crescer: monitorando, avaliando e remodelando o plano de ações estratégicas, para adaptá-lo as novas realidades sociais, culturais e políticas, também as partidárias.
• Saber somar: Criando projetos de sustentabilidade conhecendo as melhores práticas.
• Fortalecimento: ter programas para fortalecer as lideranças atuantes em outros espaços geográficos.
• Nunca esquecer: quais são as questões sociais que deram origem a aquele movimento social, fazendo das mesmas a eterna bandeira de lutas.

domingo, 1 de maio de 2011

Páscoa: Ressurreição, Celebração: Vida Plena





PÁSCOA: O que é? O que significa?

O significado da palavra PÁSCOA, segundo vários dicionários, é Passagem. Essa passagem trás subjacente um simbolismo instituido a partir do qual dois momentos históricos de passagem se inscreveram ao longo de gerações de uma mesma raça fazendo parte, tanto um quanto outro, do mesmo propósito de Deus para a vida de um povo que ele queria tornar nação, O relato histórico conta que quando Ramsés II, rei do Egito, subiu ao trono, apavorou-se com o crescimento do povo de Israel que estava cativo lá, achando que esse crescimento colocava em risco o seu poder. Essa preocupação, deu início a uma série de ordens e obras que levaram os judeus a um período de grande sofrimento. No relato Bíblico, Deus, vendo o que se passava com aquele povo, escolheu um homem chamado Moisés para tirar aquele povo da situação de cativeiro e exploração pela qual estava passando. A origem da Páscoa está na história do povo de Israel relatada na Bíblia no Antigo Testamento no livro de Êxodo, especificamente no capítulo12. O livro de Êxodo cuja palavra tem como significado SAÍDA, na disposição da ordem sumária dos livros é o segundo livro da Bíblia e relata os acontecimentos mais importantes da história do povo de Israel. Dentre esses acontecimentos está a saída do povo isrelita do Egito, onde eles foram cativos por mais de quatrocentos anos. Esse livro é dividido em quatro partes principais, a saber: 1. A libertação dos israelitas; 2. A viagem até o Monte Sinai; 3. A aliança de Deus com o povo israelita no Monte Sinai, onde Deus lhes deu as leis morais, civis, e religiosas; as leis a respeito do sacerdócio e da adoração a Deus; e a construção de um lugar específico onde o povo de israel deveria adorar e prestar seus cultos, fazendo suas oferendas e sacrificios para a espiação dos atos impuros cometidos, que ofendiam a santidade de Deus. Nesse livro está o registro que descreve como Deus libertou o povo de israel do cativeiro do Egito, para fazer desse povo uma nação independente e poderosa, ocupando uma terra especial escolhida por ele para aquele povo viver.

A figura humana e poderosa de Moisés, segundo o relato do livro de Êxodo, que foi o homem chamado por Deus para agir junto ao povo até tirá-lo do domínio agipcio está descrita ali como o escolhido para guiar e liderar aquele povo até eles chegarem na terra prometida, que era a terra de Canaã. No relato desse livro algumas questões tem proeminência porque representam estratégias de Deus para convencer O Rei do Egito, o Faraó Rams[es II a deixar o povo sair de lá e ir para um monte escolhido pelo próprio Deus para cultuar a Ele, visto que no Egito eram cultuados muitos divindades, e aqueles cultos eram cultos pagãos. Faraó como era a instância máxima de poder do povo egipcio, não quiz atender ao pedido de Moisés e seu irmão Arão para deixar o povo israelita sair da terra do Egito e ir para as montanhas prestar aquele culto de adoração ao grande EU SOU (Deus). A possibilidade disso acontecer não agradou a Faraó, e por ele se manter irredutível em seus propósitos Deus puniu o povo egipcio com as dez pragas, que causaram grandes transtornos para aquele povo. Esses flagelos foram: 1- as águas se tornaram em sangue, 2- as rãs, 3- os piolhos, 4- as moscas, 5- uma peste nos animais, 6- as úlceras, 7- uma chuva de pedras, 8- os gafanhotos, 9- as trevas; e a décima praga, que foi a morte dos primogênitos. Mesmo sofrendo os grandes transtornos com cada uma daquelas nove pragas causaram ao povo o Rei Faraó endurecia mais o coração. Algumas vezes até que o ele se comovia e permitia a saída do povo hebreu, mas logo em seguida ele se arrenpendia e voltava atrás na sua decisão, e o povo terminava ficando.

A instituição da Páscoa:

A páscoa foi instituída pela primeira vez naquela ocasião. Antes de enviar a décima praga, Deus mandou que Moisés comesse uma páscoa com o povo hebreu que estava cativo ali no Egito. Para tanto, ele deu instruções de como o povo deveria se organizar para aquela celebração. Nesse ínterim, ele iria mandar a última praga, sendo essa que convencaria defenitivamente ao Faraó de deixar que o povo de Israel saísse do território egipcio, levando suas riquezas, seus rabanhos de animais e ainda muito ouro, prata e bronze tirado do povo egipcio, pois a décima praga afetaria diretamente as famílias egipcias a partir do que cada primogênito seria morto. Essa décima praga constou de que um ritual no qual um anjo enviado por Deus iria passar pela terra egipcia e em todas as casas que não estivessem com as suas portas marcadas com o sangue do animal que deveria ser sacrificado por cada família hebréia, esse anjo mataria os filhos primogênitos dos egipcios, até mesmo os animais, sendo ese um ato que comovaria o coração de Faraó para expulsar aquele povo das suas terras, pois o seu único filho, também morto. Assim, o povo foi instruído de como deveria proceder para comer aquela póscoa. As instruções dadas por Deus para Moisés repassar ao povo constavam de procedimentos profiláticos a partir dos quais o povo hebreu ficaria completamente preparado para poder comer aquela páscoa. Os procedimentos diziam respeito a purificação dos corpos; dos animais que iriam sacrificados: um cordeiro ou uma ovelha; a massa dos pães asmos que eles iriam comer, que deveria ser sem fermentação, acompanhada com ervas amargas; cada família e seus hóspedes estrangeiros, se houvesse, deveriam estar também purificados pela circuncisão, para serem considerados puros e assim comer a páscoa com eles; após todo o processo da purificação, onde os todos estariam vestidos com roupas limpas, sandálias nos pés e cajados nas mãoes, era que se poderia oferecer em sacrificios o animal escolhidos. Também, nada do que fosse ser servido poderia ser comido no outro dia, especialmente a carne do animal sacrificado. O que sobrasse deveria ser queimado. E então, que Deus mandaria a décima praga e com isso o povo iria sair embora da terra do Egito.

Assim, a origem e o significado da páscoa se configuram num acordo feito entre Deus e o povo de Israel, mediado por Moisés, um homem que por ter sido criado e educado no palácio real e instruído nas leis egípcias pela filha do Faraó que antecedeu Ramsés II, tinha certo acesso as autoridades governamentais da época. Tinha trânsito livre junto ao Faraó e portanto tinha transito livre entre os egipcios.

O significado da Páscoa no Cristianismo

De forma que, na semana em que o povo de Israel iniciou sua preparação para a jornada de fuga do Egito, Deus cumpriu a sua promessa e o anjo passou e matou todos os primogênitos egipcios, deixando vivos apenas os dos israelitas. Então, o Faraó chorou amargamente aquele flagelo entre o seu povo, especialmente pel morte do seu próprio filho, seu único herdeiro. Apavorado com o ocorrido mandou chamar a Moisés e ordenou que ele saísse com aquele seu povo da sua terra, levando consigo tudo que lhes pertencia, bem como, levando também o que lhes foi dado pelos egipcios para ve-los fora do território deles. Na cultura religiosa judaico-cristã, segundo alguns estudiosos, a Páscoa é comemorada no domingo seguinte à primeira lua cheia da primavera, ou seja, depois de 21 de março. Por isso, a celebração ocorre sempre entre 22 de março e 24 de abril. A partir dessa data, é que fica estabelecido o período de 46 dias, conhecido como Quaresma, que vai da Quarta-Feira de Cinzas até o Domingo de Páscoa. A celebração da Páscoa dura cerca de 50 dias. Tem início no Domingo da Ressurreição e se estende até o fim de Pentecostes, quando se relembra a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos, sob a forma de línguas de fogo. Esse calendário é observado pelos participantes da doutrina católica. Essa data é relembrada pela religião cristã a partir da doutrina da igreja católica. O significado da páscoa cristã se inscreve a partir das origens da festa das primícias. Essa festa era comemorada pelo povo cristão
e era uma festa que recordava momentos significativos do povo judeu. E em princípio começou com a cerimônia das primícias quando era apresentado a Deus o primeiro feixe da colheita (Lv 23, 9-14).
Outro momento significativo da páscoa da libertação está em que essa representa também a passagem do anjo de Deus (Ex. 12,11), que livrou o povo hebreu daquele flagelo ao ver o sangue do cordeiro sobre os umbrais das portas das casas habitadas por eles, como já pontuamos acima. Portanto, a Páscoa neste sentido significa a libertação do povo judaico na situação de morte entre o mar vermelho e o exército inimigo no Antigo Testamento, e a morte na cruz e a ressurreição de Jesus Cristo, o Filho de Deus, dando esperança de ter vida nele para o povo. O terceiro momento era o rito da imolação do cordeiro e a atitude de comer pães ázimos que recordava o grande acontecimento da libertação no Egito e da aliança no Sinai, até eles poderem entrar na terra de Canaã, assegurada por Deus como o tomar posse entrando na terra prometida.

O que é o simbolismo da Páscoa Judaica Cristã?
O simbolismo da Páscoa judaica cristã se instaura em duas vertentes. Quando Deus instituiu a Páscoa para que fosse comemorada pelo povo israelita, segundo os relatos bíblicos e que já está posto aqui acima, esse ato se instaurou como um tributo feito a ele com o sacrifício de um animal novo e muito limpo, sem manchas e sem máculas. Nesse holocausto haveria derramamento de sangue, desse cordeiro, do qual o sangue seria aspergido para marcar onde habitavam os hebreus, já que cada uma das casas do povo hebreu teve suas portas e seus umbrais marcados com o sangue daquele cordeiro que foi sacrificado. Esse ato faria o diferencial entre o povo hebreu e o povo egípcio. Acompanhando o relato bíblico, em tudo que foi profetizado pelos profetas, houve na história do povo judeu o sacrifício de outro cordeiro, com derramamento de sangue em madeira, que foi a morte de Jesus Cristo na cruz. O que é notório nesse relato bíblico é que essa saída do povo hebreu do Egito, como resultante da morte em massa dos primogênitos, sinalizou que mais adiante uma situação similar ao que houve no Egito, voltaria a acontecer: Jesus Cristo, filho primogênito de Maria e José, foi também crucificado na cruz, como um cordeiro imaculado para garantir ao seu povo um resgate de vida. Todos morreriam para o mundo e viveriam para Deus. Se o povo hebreu saiu para as montanhas, em busca da terra prometida, Jesus Cristo morreu na cruz, para ressuscitar ao terceiro dia, garantindo uma vida eterna para todos os que cressem nos ensinamentos de Jesus Cristo. Portanto, o simbolismo da Páscoa está em que ela significa sacrifício de vida, para o recebimento das dádivas divinas. É assim que a páscoa se instaurou em dois momentos contextuais diferentes, mas de significado semelhantes: os dois se instauraram a partir de sacrifícios de vidas de vidas, para manter o mesmo propósito divino que foi passar de um contexto de vida para outro, sendo a experiência da morte o significativo simbólico: o ressurgimento para outra vida.
O símbolo da Páscoa Cristão no que relata o Novo Testamento está na última ceia que Jesus Cristo tomou com os seus discípulos, a chamada “Ceia Larga”, sendo nessa ocasião que Jesus Cristo revelou para todos os seus apóstolos que ele iria ser traído por um deles. Esse relato pode ser consultado na Bíblia, nos Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João. Aquela Páscoa comida por Cristo e seus apóstolos teve um significado profundo e foi comemorada de modo diferente das outras que foram comemoradas por seu povo judeu. Mesmo havendo certa similaridade simbólica com alguns elementos da páscoa judaica, aquela última páscoa comida por Jesus estava cheia de significados: era a sua última páscoa em vida na terra junto aos seus apóstolos; o traidor foi reconhecido por todos; os elementos servidos para comer foram apenas vinho e pão eles comeram sentados em uma mesa. Outro elemento simbólico e diferenciador naquela páscoa foi que Jesus Cristo estava plenamente certo de que pouco mais e Ele iria ser preso. Se na experiência do povo hebreu havia a expectativa de que Deus estava para lançar a décima praga e que os primogênitos dos egípcios seriam mortos, nessa páscoa, onde Jesus Cristo estava sentado e celebrando com os seus amigos apóstolos, havia a expectativa por parte de Jesus de que dali a mais um pouco Ele não iria estar mais ali junto aos seus seguidores, pois novamente um primogênito, Jesus Cristo, judeu, estaria sendo sacrificado como um cordeiro imaculado, para garantir uma vida diferente no reino espiritual para o povo. O outro grande diferencial simbólico da páscoa foi o de que Jesus Cristo não iria permanecer morto, sepultado no túmulo, mas que Ele iria ressuscitar como sucedeu três dias após a sua morte. Aquela morte foi a garantia dele para que todos pudessem crer que também ressurgiriam para a vida eterna com Ele. E a páscoa para os cristãos é a festa da esperança na vida eterna.
Esta é uma abordagem que se está fazendo aqui e que tenta mostrar o diferencial das celebrações contemporânea das novas culturas religiosas da época atual. Portanto, na contemporaneidade a comemoração da Páscoa não se dá mais da mesma forma como foi nos tempos antigos. Jesus Cristo ainda é o referencial simbólico da páscoa, porém outros referenciais também foram agregados e ela na atualidade, apesar do povo judeu ainda tentar de todas as formas preservarem os ritos e os signos daquela época. A cultura religiosa nas sociedades atuais já incorporou outros ritos, sentidos, símbolos e significados em substituição aos antigos. Considerando aqui, também, que a páscoa hoje é também uma festa comemorativa cristã, mas que é comemorada estimulando o consumo exacerbado de alimentos diversos fazendo com que as pessoas façam da páscoa uma oportunidade de comercializar para ser ter lucros nos produtos industrializados para o consumo, por um lado. Por outro, a páscoa é tratada hoje, como uma oportunidade para que o grande feriado estimule o turismo; e sejam encenadas as megas produções teatrais, que também são fontes para gerar os lucros exorbitantes. A páscoa agora é um bem de consumo, que gera renda e aumenta o capital.
Apesar de manter muitas das suas tradições cristãs, a comemoração dessa festa, está hoje, atrelada às outras culturas religiosas, de modo que os seus ritos e simbolismos estão atrelados a outras significações. Sendo uma festa que se caracterizava por ser uma comemoração, um ato de celebração, uma festa onde um povo específico de cultura religiosa e material especifica, se reunia com o sentido de cumprir mandamentos divinos, o povo judeu considerou todos os mandamentos dados por Deus, levando-os a sério, e geração após geração, esse povo foi levando essa celebração como o ápice de suas comemorações por ganhos nas colheitas dos frutos da terra; nas riquezas alcançadas a partir dessas colheitas, bem como, pelo aumento dos seus rebanhos, e outros tantos ganhos. Nos dias atuais, os outros ritos, os outros elementos simbólicos para a páscoa, são outros: Chocolate, Ovo e o Coelho são os símbolos atuais que são tomados como referências para as comemorações da páscoa cristã. Os símbolos e esperança. Para os cristãos páscoa é a festa que fala da esperança de uma vida nova, plena de paz para a eternidade. Temos a ressurreição como os símbolos cristãos que evoca um novo desabrochar da vida plena. As passagens de Jesus Cristo da morte na cruz para a vida eterna, através da ressurreição.

sábado, 16 de abril de 2011

Reflexão Sobre o Amor...



A QUEM OUSAR AMAR

Amor... Alguns poetas dizem ser bicho traiçoeiro, causador das mais complexas, estranhas, doloridas e avassaladoras emoções. Certamente os historiadores dirão que por causa dele reinos foram invadidos, princesas foram seqüestradas, famílias de nobres e plebeus se misturaram ou foram divididas. Outros tantos, quem sabe mais desiludidos ou decepcionados, já alegam não existir o amor e usam a desculpa científica de classificá-lo apenas como um conjunto de combinações químicas e hormonais que evoluiu a fim de garantir a preservação da espécie humana e tentam se livrar desta euforia de amar a todo custo.
Seja como for, aos teimosos e corajosos que ousarem enfrentá-lo, e também a quem ainda tem medo ou dúvidas, tenho algumas considerações a fazer...
Já fui vítima tanto de amar de mais, como de amar de menos. Já fui pego de surpresa com medo de não ser amado e também de não estar amando. Já me frustrei, já chorei, já me arrependi... Já me precipitei e travei tantas vezes que nem sei contar. Já falei antes de pensar e já pensei sem falar... Entretanto já me alegrei e vi bichinhos, corações e o rosto da pessoa amada nas nuvens muitas outras vezes ao som de suspiros e canto de passarinhos imaginários.
Quem ousa amar tem de fazê-lo de peito aberto, sem reservas, assumindo o risco sim! Não ame querendo amor em troca! Apenas ame e se dedique no fazê-lo! Amor não é moeda ou investimento, não espere ser amado apenas porque você também ama. Vá amando, se entregando, se abrindo por completo. Quem ama por querer amor em troca, invariavelmente, acaba se frustrando muito, porque confunde amor com carência afetiva, o que definitivamente não é nada bom. Geralmente estas pessoas só conseguem perceber amor com atitudes e devoções iguais as suas próprias e não conseguem sentir o amor dito ou oferecido de uma forma diferente da sua.
Há quem diga que não devemos nos apaixonar que não se deve dizer “eu te amo!”, não se deve amar com o coração assim tão aberto, que deve se manter uma certa razão e distância segura para não correr o risco da vulnerabilidade, da exposição a um amor não correspondido ou ofendido. Eu discordo! Tal discurso só revela a infantilidade de não conseguir suportar um “não” ou o medo da dor, como aqueles adultos patéticos que ainda hoje têm medo de injeção.
Amor só é amor mesmo, quando vivido plena, apaixonada, verdadeira, confiante e libertadoramente; com aquela sensação inconfundível de eternidade de bem. Ele não precisa vir todo de uma só vez, mas pode ser cultivado, tratado, afagado, regado como uma plantinha. Pode começar de um sorriso, de um carinho, de um abraço e ir crescendo lentamente até virar encanto, admiração, poesia, beijo, saudade e aquela vontade irresistível de passar horas e horas com a pessoa amada mesmo que ela tenha outros motivos para viver ou coisas a fazer além de estar com você.
Ame, ame muito! Mas, ame com foco! A única responsabilidade que se deve ter ao amar com tanta intensidade é o compromisso com a verdade, a lealdade e a fidelidade. Procure identificar a diferença entre o amor companheiro e a simples aflição de tesão passageira. Esta é a única hora em que o coração deve obrigatoriamente dar lugar à razão. Quem ama, certamente se entorpece de desejos, sonhos e pensamentos ofegantes. Não é pecado, muito pelo contrário, faz bem, é saudável querer se entregar ao amor, mas ele se plenifica e ganha raízes profundas seguras na alma e se completa somente à medida que damos prioridade e exclusividade a quem se ama.
Aqueles que vivem de tesão e não de amor indubitavelmente tornar-se-ão pessoas amargas e enrijecidas, carcomidas de bichos por dentro e frígidas de alma no futuro. Poderão contabilizar até um grande número de conquistas, coitos, cafajestagens e admiração sexual, mas doloridas e machucadas por dentro de falta de amor genuíno, doado e compartilhado até as últimas conseqüências.
É muito fácil cometer este equívoco, a confusão pode começar de modo muito sutil, mas a fidelidade não é a falta de atração/tentação sexual por outra pessoa além daquela a quem amamos, mas sim a escolha madura, racional e objetiva de amar escolhendo até mesmo orientar nossos desejos mais íntimos em direção a quem amamos.
Não espere também que os amores do passado se repitam ou sejam encontrados e buscados nas novas relações, não permita fantasmas! Viva um amor de cada vez! Não tenha medo ou reservas em se dedicar com exclusividade.
Por outro lado, confie sempre! O coração prega muitas peças em quem tem medo de amar. Um gesto de amor do(a) companheiro(a) pode facilmente ser confundido com desamor ou desafeto. Antes de julgar, aprenda a depositar confiança mesmo que as aparências digam o contrário. O amor tende a se enfraquecer muito quando há desconfianças sejam elas fundadas ou infundadas.
Aos que já encontraram um grande amor, digo que é muito fácil perder a admiração e o ar de fantasia com o tempo... Aquele vulcão da conquista e das descobertas amorosas pode dar lugar a um lago tranqüilo e às vezes até monótono. Mas o amor é o caminho entre o vulcão e o lago mesmo, tanto faz em que direção você queira ir o importante é não parar de andar de mãos dadas. O príncipe às vezes pode virar um sapo e a cinderela voltar pra casa com uma abóbora ao invés da carruagem, mas vai depender do trabalho árduo e dedicado dos dois outrora intensos amantes manter a conquista e a reconquista diária da fantasia inicial, do vulcão e dos momentos de perder o fôlego. Há coisas muito interessantes tanto no vulcão como no lago, o gostoso não é estar lá ou aqui, o bom e prazeroso é o esforço correspondido para continuar a caminhar juntos. Em outras palavras, não se permita perder a capacidade de se surpreender com a pessoa amada mesmo nas coisas mais corriqueiras e normais!
Encontrar alguém que queira andar de mãos dadas com a gente e queira espontaneamente dar este mesmo amor sem medidas é um presente de Deus a ser valorizado e agradecido todos os dias.
Aos que ainda não encontraram... alguns conselhos: ame primeiro a você, cuide-se, enfeite-se, curta-se, valorize-se, encontre o prazer da auto-suficiência de não precisar de nada além de você mesmo para se sentir uma pessoa amável , aprenda a não ter medo de se amar e investir em projetos pessoais. Em segundo lugar, seja menos exigente com você e principalmente com quem se propõe a amá-lo(a), não existe amante perfeito, nem mesmo você conseguiria sê-lo. Então, não digo que você deva se conformar cegamente com o que conseguiu [ou não] até aqui, como se você não fosse capaz de encontrar algo melhor, mas não inicie sua procura buscando alguém ou um amor à sua altura, pode ser decepcionante. Para falar a verdade, nem procure! Deixe o amor surgir naturalmente! Por fim, não fique medindo ou comparando sensações, não avalie a importância de alguém na sua vida pela sensação que ela lhe causa, mas pelo bem que ela pode provocar. Resumindo... Apenas se abra sem medo ao amor. O resultado da descoberta só vem com o tempo. Sim! É um risco!

O Deus que criou o amor te abençoe rica,
poderosa e sobrenaturalmente!

(Pablo Massolar)
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Menssagem Recebida do Blog Ovelha Magra.
http://www.ovelhamagra.blogspot.com

quinta-feira, 14 de abril de 2011

E a Vida o que É?

Algumas Considerações Pertinentes
sobre a Violência: A Experiência na Escola do Rio de Janeiro
nesse mês de abril



“E O QUE É A VIDA MEU IRMÃO?”
Todos vocês devem estar informados acerca da brutalidade cometida por um homem insano, junto aos adolescentes do Rio de Janeiro. Por certo que essa não é primeira vez que as crianças e os adolescentes brasileiros são alvo da brutalidade de identidades doentias, frustradas, perversas e inconseqüentes, espalhadas no meio social deste país. A insanidade ocorrida no Rio de Janeiro, dentre outras constatações, serve também para não nos deixar esquecer tantas outras já ocorridas nesses tempos onde cada vez mais se vive e se é obrigado a presenciar e sofrer todos os desvios e divergências dos comportamentos humanos. Numa sociedade que vem ao longo dos tempos descredenciando em seus segmentos sociais diversificados, reduzindo seu código de ética, sua escala de valores, e desprestígio da moral social, do respeito pela cidadania, ficamos cada vez mais expostos e vulneráveis a presenciar ou até mesmo a sofrer - considerando que as coisas não acontecem só com os outros -, toda essa avalanche de atos públicos ruins, maldosos e doentios que vão nos minando em nosso núcleos de relação interpessoal, de confiança, de segurança pública.
Sem querer me aprofundar aqui nessa matéria, e apenas querendo dar expressão aos sentimentos de Grande Tristeza, desolação e revolta que se abate sobre a sociedade brasileiro-carioca, me expresso aqui, nesse espaço virtual, mas muito útil e confiável para divulgar e fazer correr pelo mundo, meu sentimento de tristeza, revolta, inquietação, descrença, na possibilidade de ver surgir em algum recanto desse país Brasil a execução de políticas estratégicas, com responsabilidade e segurança, que sejam gestadas para combater essa inverossímil lógica de vida individualista, na qual a vontade de cada um está sendo a vontade de cada um; onde o outro deixou de existir. Então eu pergunto: onde iremos parar com tanta insanidade? Até quando a vida dos outros não terá mais nenhum significado para merecer o respeito e o cuidado merecidos? Onde estão os nossos governantes e seus miraculosos “Planos Estratégicos” de combate a violência?
No decorrer da vida cotidiana nesse país chamado Brasil as crianças-adolescentes-jovens, a cada dia que vai se passando, estão sendo cada vez mais o alvo das mentes perversas, insanas, ruins e muito maldosas. Os piores atos de vandalismo, de irresponsabilidade e desrespeitos vêm sendo cometidos ao longo dos tempos. Os grandes espaços urbanos, como a sociedade carioca, a sociedade paulista, e a pernambucana, dentre outras, estão vendo todo tipo de crime ser cometido contra essa população, e não vemos se gestar nenhuma política social pública que detenha essa perversidade. Todos lamentam muito as violências que temos visto: por exemplo, do caso da Candelária, do assassinato do Pixote, os estupros, dos pedófilos, os assassinatos de filhos, os assédios na frente das escolas para o narcotráfico entre tantos outros crimes hediondos contra esse público campeiam nossa sociedade. Sofremos quando temos que vivenciar, mesmo que a distância as dores dos que estão sofrendo tamanha barbárie, pois nos problematizamos, nos colocamos no lugar, pensando se fosse com os nossos como seria difícil enfrentar aquela dor.
Já está mais do em tempo da sociedade brasileira sair as ruas para contestar essa situação em nosso Brasil. Temos que resgatar dentro da gente a capacidade de nos indignarmos com tanta barbárie, nós que nos dizemos tão civilizados. A solução, em minha opinião, não será trancar as portas, aumentar o número de vigilantes, colocarem porteiros eletrônicos, cartões de identificação, ou quaisquer outros mecanismos que possam impedir que as coisas ruins aconteçam. Até porque, não podemos prever de onde elas poderão vir. Precisamos gestar o resgate dos paradigmas que suscitam uma política do “bom viver”, e nesse contexto social, cultural, econômico e espiritual que se vive na atualidade, é fundamental que voltemos a promover a busca pela sociedade perdida. Uma sociedade de riscos, destradicionalizada, conceituada como Pós-Moderna, ao que estou percebendo não está dando certo. Temos que rever os conceitos. Está na hora de, meso sem jogar no lixo tudo o que se avançou, se descobriu e se construíram, nessa perspectiva de vida globalizada, procurar encontrar os pontos de congruência entre os contextos sociais, políticos e históricos, num ato de reverberação do que foi se perdendo ao longo desses tempos, para ver, quais são os métodos, os processos, as iniciativas estratégicas que devem ser tomados, para encontrar soluções adequadas e circunstanciais, enquanto ainda é tempo. Do contrário, a pergunta que não que calar se ressignifica cada vez mais: Onde vamos parar se não dermos um basta nisso? De quem é a responsabilidade por tanta crueldade? Como deter as mentes perversas, recheadas do mal, que fazem os estragos que aquele rapaz causou, e ainda deixou em aberto a sua crítica e as suas denuncias aos “maus”, aos “impuros” e aos “perversos” desse país? Visto que ele deixou muito claro para todos a sua condição de vítima. É tudo doloroso demais. Até onde teremos que sofrer com tanta maldade? A proporção da violência, dessa vez chega ao estremo, e as coisas assumiram proporções tão graves que tudo se deu em caráter de execução pública em grande estilo, a olho nu, para que todos pudessem ver, acompanhar de perto, e tudo culminando com e testemunho ao vivo e em cores de todos da sociedade humana, dos animais racionais que não chegam aos pés dos irracionais.
Em fim, esse acontecimento, em minha opinião, deixa a mostra que o inimigo, realmente, mora ao lado da nossa casa mesmo! E que nossa estrutura de vida social, na qual a ética, a moral, o bom senso e o respeito mútuo como citaram acima, passam ao largo de nós, nos deixando em total estado de vulnerabilidade. Moral da história: num certo período de tempo espaço, certo indivíduo se gabarita em tiro ao alvo, adquire aramas e uma quantidade grande de munição, planeja detalhadamente, com visitas ao local onde será executada a ação malina, tudo cautelosamente e depois sai em pleno dia para executar a ação e não temos nenhum sistema
de proteção para as crianças na escola. Visto que, na escola as crianças são alvo de todo tipo de violência que se puder imaginar e proteção para elas e para outras pessoas também.




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Miriam Fialho da Silva - Sociológa
As imagens postadas aqui foram copiadas no Portal do Terra:
http://www.terra.com.br
O Texto é de minha autoria.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Identidade...



O SER FELIZ...

Quantas vezes nós pensamos em desistir deixar de lado, o ideal e os sonhos;
Quantas vezes batemos em retirada, com o coração amargurado pela injustiça;
Quantas vezes sentimos o peso da responsabilidade, sem ter com quem dividir;
Quantas vezes sentimos solidão, mesmo cercados de pessoas;
Quantas vezes falamos, sem sermos notados;
Quantas vezes lutamos por uma causa perdida;
Quantas vezes voltamos para casa com a sensação de derrota;
Quantas vezes aquela lágrima, teima em cair, justamente na hora que precisamos parecer fortes;
Quantas vezes pedimos a Deus um pouco de força, um pouco de luz;
E a resposta vem, seja lá como for, um sorriso, um olhar cúmplice, um cartãozinho, um bilhete, um gesto de amor;
E a gente insiste,
Insiste em prosseguir, em acreditar, em transformar, em dividir, em estar, em ser;
E Deus insiste em nos abençoar,
Em nos mostrar o caminho:
Aquele mais difícil, mais complicado, mais bonito.
E a gente insiste em seguir,
Por que temos uma missão...
SER FELIZ!

Reflexão Literária




PESSOAS...
Existem pessoas que entram na vida da gente, e sem querer e
do nada se tornam uma das pessoas mais importantes para nós.
Elas entram e deixam um pouco delas e levam um pouco de nós.
Mas é incrível como algumas delas não passam.

Permanecem intactas, onde nada e nem ninguém as faz sair de lá.
que ficam na lembrança ou até mais que isso, fica na nossa memória
no nosso coração o resto da vida!

Pessoas que não ocupam apenas mais um lugar em você.
mas ocupam O LUGAR,
aquela que não substitui,
que o tempo não apaga,
que a distância não atrapalha e nem as desavenças do mundo
nada é capaz de desfazer algo em que faz tão bem
e ao mesmo tempo é tão essencial...

(Desconheço a autoria)